
Eram só pés: os teus nos meus, os meus nos chão.
Você olhava minha boca, e eu olhava teus olhos,
Apreciava às tuas carícias, e a forma brusca que tu me tinhas
Tinha-me nas tuas mãos e fazias de conta que não
Domava-me como cavalo brabo, e eu tornava-me tua presa
Era presa fácil aos teus olhos, e ia como de encontro aos teus lábios
Sussurrava em teus ouvidos a magia negra que me era dada
E o vidro que se parte derramando o sangue
Naquela mistura de amor e ódio se juntando ao suor do corpo
Corpo que arde sem querer, e pega fogo ao nos ver gemer.
Um comentário:
Realmente, é lenha!
Quentura ai não falta.
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