quarta-feira, 15 de outubro de 2008

"Abraços Grátis"


Partindo do começo: este mesmo ‘papel’ em que hoje escrevo é um bem material. Alguém, algum dia, em algum lugar, teve que arranjar matéria-prima para faze-lo e, em seguida, um outro alguém pagou por isso. Tudo faz parte das necessidades do homem em adiquirir materiais para uso pessoal. Tudo vem de um lugar e vai para outro.
Dizem que no “princípio dos princípios” estavam Adão e Eva no “Paraíso”. Não havia nada, além da natureza, perto deles e eles supriam suas necessidades apenas com isso. Se a felicidade do homem pode ser encontrada na simplicidade, para quê juntamos (ou tentamos) tanta riqueza?
O homem tem se esquecido de que é preciso, hoje, ter dinheiro para viver e está vivendo para ter dinheiro. É comum vermos pessoas trocarem amizades por dinheiro, satisfação financeira ao invés de emocional. Não se procura mais ter apenas o necessário mas sim ter toda e qualquer futilidade. Está se trocando pessoas por dinheiro.
Mesmo com tudo isso, sentimentos não são comprados; amizade e amor não se compram... De que vai nos valer, então, termos todo o dinheiro do mundo e não termos com quem sorrir? Termos dinheiro para comprar momentos de diversão e não termos com quem tê-los? De que vai adiantar abrir mão de tudo?





- Texto da prova de Redação do dia 14/10/08

Um comentário:

Super Sil/ Silvana Rodrigues disse...

Pois é, então vamos nós as maratonas vestibulônicas e que vençam as melhores!