Alimento meus vícios. Sou viciada em meus livros, viciada em português, viciada em músicas. Me defino por indefinida ser.
Às vezes eu passo a ter certeza que o que me faz ser igual é a minha idéia de que eu sou, na verdade, diferente.
Se achar diferente é se igualar às tantas outras pessoas que também se qualificam assim. Assim sendo, eu fico pensando que toda essa minha bipolaridade não é tão singular assim, mas tem um caráter peculiar.
Muitas vezes não gostam de mim por isso ou aquilo, não importa, sabe? Isso me chateia profundamente, mas eu não sei ser imparcial. Eu não sei ignorar o que está ao meu redor... Eu simplesmente não sei tantas coisas que vão montando o meu quebra cabeça.
Eu fico trancada no meu quarto lendo, e, enquanto eu leio, eu vejo os personagens e imagino as vozes. Eu fico trancada no quarto assistindo seriados. Quando eles acabam eu tenho dificuldade de saber o que é realmente parte de minha vida. Eu fico estressada e desconto no mundo. Eu passo a não saber de quem é a culpa e nem o que é real.
Eu faço muitas coisas, eu me monto, desmonto, me quebro. O infinito está em mim. ∞
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
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